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Help (agora, online)

marcos

Não sei se todo mundo ficou atento porém desde o mês passado, o help foi todo passado para a Internet. Foi um esforço muito grande da equipe de atendimento que teve de se desdobrar para adaptar telas, re-escrever tópicos desatualizados, formatar melhor certos itens, enfim, tudo isso para permitir um acesso mais fácil para todo mundo.

Isso não é tudo. Esperamos em breve terminar os links entre o Sispetro e o help online para que se possa, apertando F1, ir diretamente ao item na Internet.

Com essa ferramenta (que já usávamos internamente) ficou muito mais fácil escrever pequenos roteiros, dicas ou atualizar o próprio help.

Fiquem à vontade para acessá-lo, não é necessário ter senha para acessar o help.

Seu endereço é http://kb.futuranet.com.br

Negociação

marcos

Participei recentemente de um curso sobre Negociação. A primeira tarefa era definir negociação. Eu e o meu parceiro colocamos: “Negociação é buscar o melhor para si próprio, porém satisfazendo a outra parte.”. Meu interesse inicial era começar a frase com algo parecido a “a arte de…”, pois esse termo deixaria claro a necessidade da habilidade, mas pelo resultado de nossa frase, julgamos não ser necessária essa ênfase.

A próxima tarefa no curso foi anunciada como “atividade”, chamada “Ganhe tanto quanto puder”. Tínhamos 4 grupos e durante 10 rodadas cada grupo teria que escolher entre “x” e “y” secretamente. Dependendo da combinação de resultados, ganhávamos ou perdíamos pontos, conforme dados a seguir:

4x         Todos perdem 100 cada
1x 3y    X ganha 300 e cada Y perde 100
3x 1y    Cada X ganha 100 e Y perde 300
2x 2y    Cada X ganha 200 e cada Y perde 200
4y         Todos ganham 100 cada

Oba! Fácil! Se todos escolhessem “y” todos ganhavam 100! Essa poderia ser a melhor estratégia! Porém… Se só o meu grupo escolher “x” podemos ganhar 300! Parece que todo mundo pensou igual e as rodadas tiveram todas as combinações possíveis, exceto “4y”. Para complicar mais, tivemos 3 rodadas onde um participante de cada grupo participava de uma reunião para “combinar voto”. Nas 3 rodadas todos combinaram de votar “y”, mas mesmo assim havia “traidores” e alguém votava no “x”.

O impressionante é que todas as definições de negociação que surgiram entre os participantes citava algo do tipo “melhor para ambas as partes” ou “satisfação para os dois lados”, mas na prática ninguém aplicou isso e, quando aplicou, foi sufocado pelos demais. O restante do curso foi para reforçar como fazer uma boa negociação que seja boa para ambas as partes, nos forçando a atentarmos para alguns pontos. Entre os diversos, os mais interessantes, sob meu ponto de vista, foram:

  • Planejamento: antes de negociar é necessário planejar. Devemos saber respostas às questões como: “O que eu sei sobre a outra parte? O que mais lhe interessa? Qual minha margem de negociação (e que não pode ser estreita…)? O que eu não posso ceder de forma alguma?
  • Entender as necessidades: Ouvir é o ponto chave. Para saber aquilo que não foi dito, devemos fazer as perguntas certas. Estas são aquelas que vão realmente fornecer a resposta esperada, na direção correta, que esclarecerá realmente a lacuna existente.
  •  Ter um posicionamento “ganha-ganha”: tivemos vários exemplos do que é um posicionamento deste tipo e o que não é. É realmente negociar de forma que ambas as partes saiam satisfeitas.
  • Focar no relacionamento: Quando nos focamos no relacionamento a longo prazo percebemos que não podemos impor à outra parte condições, pois isso terá graves conseqüências no futuro.

Durante e após o término do curso, fiquei refletindo como estavam as negociações da minha vida. Isso mesmo: minha vida! Porque aprendi que negociações ocorrem a todo momento, independente da nossa função. Vivemos negociando com filhos, pais, cônjuges, chefes, clientes, fornecedores, etc. Sobre a negociação com filhos, não vou nem comentar! Quem é pai sabe como eles têm habilidades indescritíveisnuma negociação! Sobre as demais negociações percebi que há o que ser melhorado, mas fiquei tranqüila ao perceber que meu caráter e minha ética até hoje balizaram minhas negociações de forma que ficassem o mais próximas possíveis do “ganha-ganha”.

Faixa de Gaza

marcos

Não é aquela Faixa de Gaza e sim a do Rio de Janeiro.

Sim, no Rio de Janeiro. Eu também, apesar de ser carioca, não conhecia a dita cuja.

Pois fui conhecer meio sem querer e quase com péssimas consequências.

Ela fica na orla no final do Leblon quase Ipanema, numa faixa de mais ou menos 200mts, um pouco antes de se chegar ao canal que separa o Leblon de Ipanema, numa região movimentadíssima, pelo menos pela calçada.

Pois bem, passei uns dias lá e, como de costume, resolvemos andar pela areia até uma das extremidades da praia. Como estávamos no Leblon (próximos a uma extremidade da praia), resolvemos ir andando até o Arpoador (o outro lado dessa praia).

Meu erro: tinha ganho um relógio novo (e grande) e esqueci de tirar antes de ir para a praia.

Fomos andando em direção ao Arpoador quando a paisagem da praia começou a mudar. Menos barracas, mais gente mal encarada, alguns grupinhos. Enfim, fui ficando com aquela sensação do Homem-Aranha em perigo, uma sensação estranha: algo não está legal.

Continuamos caminhando e quando chegou determinado ponto a sensação foi ficando tão real que eu mal conseguia respirar direito. Propus voltarmos. Paramos e começamos a voltar. Era como estar entrando novamente na toca do leão. Não aguentei, combinei de corrermos fingindo um cooper.

Como minha esposa estava de biquini, disse que não queria correr, e como era eu que estava carregando o chamariz, decidi correr sozinho até passar daquele ponto.

Dali uns 200 mts, quando retornei até o local onde já haviam mais barracas, aparentemente um ponto seguro, parei esperando minha esposa. Enquanto isso, um transeunte – que eu já havia visto na ida – comentou comigo que ele estava preocupado comigo, que algumas pessoas já estavam prontas para ” dar o bote”, ele inclusive estava procurando um policial para avisar pois havia visto um outro roubo na mesma região um pouco antes.

Enfim, chegamos à barraca e aposentei o relógio (pelo menos para a praia).

Fiquei pensando naquilo tudo pois havíamos passado alguns dias numa outra praia, em São Paulo antes de ir para o Rio, e a comparação era inevitável.

Me lembro do Rio quando criança, daquela mesma orla pois era praticamente a única que frequentávamos.

Posso resumir esta comparação em dois pontos: como a praia ficou mais limpa e muito mais perigosa.

Ali mesmo nesta região existia uma espécie de pier – que delimitava a praia do Leblon da praia de Ipanema e que, tempos depois, fui descobrir que aquilo tinha um fim bem menos bucólico do que juntar a galera do surf naquela região: levar o esgoto para o alto mar. Isso mesmo, ao invés de tratar o esgoto, simplesmente resolveu-se jogá-lo lá longe, quem sabe o mar pudesse dar conta da incompetência da falta de tratamento ou, pelo menos, o bode estava bem longe, fora das vistas e narizes. É lógico que de vez em quando, o mar nos enviava alguns “recados” de volta para a praia.

Fora isso, a praia era um mar de tranquilidade com relação à segurança. Não só a praia como o Rio daquela época.

E aí surge a comparação: estivemos numa praia em São Paulo. Na realidade, chamar aquilo de São Paulo, é só porque ainda estamos realmente no estado de São Paulo. Porque para se ter uma praia comparável em termos de água ou beleza ou mesmo de tranquilidade como as do Rio, agora só em Ubatuba. E olha que é a última praia de Sâo Paulo! Além dessas, acabou, só indo pro Rio mesmo.

Anteriormente, estivemos em praias um pouco mais próximas de Sâo Paulo (capítal). Nâo dá pra acreditar: a maioria dos viajantes vai viajar e espera encontrar a praia sim durante alguns momentos do dia, porém, no restante deles, o que querem mesmo é Shopping, fila, e restaurante lotado.A praia? Bom, pode até estar meio sujinha porque o importante é a barraca, cadeiras e o inseparável isopor. E, bom, um apartamentozinho próximo de tudo.

Daí fiquei me perguntando: como duas culturas podem ser tão lenientes com algumas coisas? (SP com as suas praias, destruindo toda a “irrelevante” natureza no entorno delas; RJ com a criminalidade, se acostumando a estes crimes do dia a dia como se fossem coisas normais ou insuperáveis de ser coibidas).

E como estas mesmas culturas podem, ao mesmo tempo, melhorar outras características muito mais difíceis de conciliar (SP: a violência não é tão banal nas Praias ainda – pelo menos na orla; RJ: como as águas das praias podem estar tão limpas, com ciclovias, iluminação, tudo numa cidade com tanta gente?)

Tudo isso em estados contíguos. E com orlas contíguas…

Curso SPED – Objetivo atingido

marcos

O curso do SPED realizado dia 16/12 último foi realizado e creio que atingimos o nosso objetivo: divulgar a nossa solução de SPED, incentivar os usuários a utilizar o módulo desde já e principalmente sentir a receptividade sobre o mesmo.

O número de participantes foi um recorde, tivemos de realizar o treinamento no auditório e no final todos puderam ter uma boa idéia do que terão de configurar no Sispetro antes de emitir o SPED.

Agradecemos a participação de todos e esperamos ver todo mundo novamente no nosso próximo encontro (provavelmente no treinamento de SPED Contábil).

Curso SPED em São Paulo

marcos

Desde a versão 6.19.16 já é possível gerar o arquivo do SPED Fiscal e fazer as configurações necessárias. O prazo está próximo (ele deve ser gerado em início de Fevereiro/2009 com os dados de Janeiro/2009) e há muito a fazer.

Para ajudar neste trabalho, a Futura está disponibilizando o Treinamento do SPED/EFD. É a oportunidade para aprender como manipular todas as informações no Sispetro e começar os testes o quanto antes.

  • Data: 16/12/2008 (terça-feira).
  • Local: São Paulo/SP
  • Endereço: Av. Paulista 1159, 16 andar, próximo ao metrô Brigadeiro.
  • Horário: Das 08:30h as 17:30h
  • Investimento: R$ 950,00 por pessoa.
  • Forma de Pagamento: boleto bancário.
  • Incluso: Material didático e cofee-break (manhã e tarde).
  • Informações e Inscrição: Mayara no telefone (11) 3864-9092

Conteúdo do Curso

O que é o SPED?
O que fará o SPED?
O que configurar no Sispetro para SPED Fiscal
  • Clientes/Fornecedores
  • Transportadoras/Frotas
  • Depósitos
  • Natureza de Operação / Processo Referenciado
  • Produtos
  • Condições de Pagamento
  • Tipos de Documento
  • Conjunto de Dados
  • Configuração do Sistema / Usuários
Como utilizar SPED Fiscal no Sispetro
  • Acessando Conjunto de Dados
  • Preenchimento dos dados
  • Corrigir possíveis informações editando diretamente os dados ou corrigindo fórmulas.
  • Configuração de campos da tabela
  • Geração do arquivo

Como adquirir conhecimento de forma eficiente

marcos

Uma de nossas metas, como seres humanos, é o auto-desenvolvimento. Seja intelectual, espiritual, físico ou financeiro. Esta habilidade, o auto-desenvolvimento, normalmente se desenvolve a partir da necessidade que cada um enxerga em adquirir conhecimento numa determinada área. Assim, ele pode se basear em leitura, em observação, em tentativa e erro, enfim, existe uma infinidade de métodos para o aprendizado. Porém, o balizador de todos eles, aquilo que irá fazer você escolher um método em detrimento a um outro é anecessidade.

O ser humado só se move por necessidade.

Porém, mesmo com a necessidade ou interesse em buscar este aprimoramento, porque algumas pessoas se tornam mestres em determinado assunto enquanto outras “ficam pelo caminho”? Porque algumas pessoas parecem não se esforçar para aprender ou fazer algo?

Quem não tem aquele primo que fala cinco línguas e está aprendendo a sexta (e provavelmente já estará falando no próximo encontro da família)  enquanto você mal sabe o Português? (você não, outro primo…)

Minha preocupação com o tema decorre da minha necessidade pessoal em aprender. Como tempo é um recurso cada vez mais escasso, decorre uma outra necessidade que é aprender rapidamente ou de forma mais eficiente.

Li um livro interessantíssmo sobre o assunto que se chama Practical Thinking and Learning do Andy Hunt (da Pragmatics Programmers).

Descrevo abaixo muito resumidamente alguns pontos que achei interessante do livro.

Baseado num estudo de dois pesquisadores (irmãos Dreyfuss) sobre inteligência artificial e se um computador poderia através de software adquirir novos conhecimentos como um ser humano ou não, estes irmãos tiveram de definir um modelo de como o ser humano adquire conhecimento ou alguma habilidade.

Para tanto, eles criaram cinco categorias a qual determinada pessoa se encontra para uma determinada habilidade (é importante saber que esta categoria varia conforme o tipo de conhecimento para uma mesma pessoa – quem nunca viu aquele músico que é um cara extremamente talentoso no palco e que não consegue nem dirigir um carro?).

São elas:

  1. Iniciante: É aquela pessoa que não tem quase nenhum conhecimento ou experiência sobre um determinado tema. As pessoas nesta categoria não querem aprender, o que elas necessitam neste estágio é de uma receita para fazer as coisas. E mesmo esta receita deve estar completamente sem contexto, isto é, não pode haver ambiguidade ou algo subjetivo como “…em determinados casos, faça isso ou aquilo” pois o cara simplesmente não tem condição de avaliar nenhum contexto para aplicar a receita de forma condicional. Um bom exemplo de trabalho aqui é o de telemarketing. Perceba que é possível contratar pessoas completamente sem experiência para atuar nesta área desde que tenhamos um script bem montado. Perceba também que esta pessoa não está interessada em entender como tal produto funciona, como o processo da venda ocorre, se tal produto é melhor que algum outro, o que ela quer é somente seguir a receita. Se voce tentar fazer ela entender algo mais do que isso, neste estágio, simplesmente estará jogando tempo fora (e a pessoa irá se desinteressar). Um outro excelente exemplo em que a maioria das pessoas são iniciantes: fazer o imposto de renda. Nós desejamos sinceramente que as regras (ou scripts) estejam completamente livres de contexto para podermos nos ver livre de sua elaboração o mais rapidamente possível. Imagine se ao invés do manual ou software viesse um livro sobre a teoria dos Impostos.
  2. Iniciante Avançado: Neste estágio, a pessoa já consegue tentar fazer algo fora do script porém tem muita dificuldade em corrigir algo caso a experiência dê errado. Ela precisa agora de informações de forma rápida, isto é, ela já consegue caminhar sem scripts, porém continua a ter como objetivo principal a realização de algo. Assim, continua não interessada em teorias, outras experiências ou livros sobre o assunto e sim pelo que o Google pode ajudá-la naquela tarefa. Esta pessoa seria aquele programador que lê rapidamente uma informação de como utilizar determinadas funções, as coloca em determinada ordem e fim de papo. Conseguiu o que queria? OK, fim da tarefa. Nada de “big pictures”.
  3. Competente: Aqui, a pessoa consegue desenvolver modelos conceituais sobre o assunto e se baseia neles e em sua experiência para resolver problemas, Ele já tenta resolver problemas novos que apareçam baseados em sua própria experiência ou na experiência de terceiros. É um resolvedor de problemas. Tem iniciativa e são ótimos na equipe pois conseguem ensinar os iniciantes e não ficam aborrecendo os mais experientes. O ponto principal que os separa dos níveis mais avançados de conhecimento é a sua falta de conhecimento sobre si próprio e sobre como se corrigir. Elas, infelizmente, não sabem que não sabem e, por experimentar pela primeira vez a liberdade de caminhar pelas suas próprias pernas, acham que já fizeram suficiente progresso – inclusive baseados em feed-back de seus pares – para serem considerados pontos de referência.
  4. Proficiente: Pessoas proficientes precisam conhecer todo o contexto. Eles procuram entender tudo em volta de deteminado assunto e se sentem muito frustrados quando se deparam com simplificações. Elas conseguem finalmente corrigir seus erros de forma consistente refazendo os passos para tentar refazê-los de forma mais eficiente da próxima vez. Elas conseguem aprender com experiências de outras pessoas. E baseados nestas experiências, conseguem elaborar regras contextualizadas, isto é, que se aplicam conforme o julgamento de quem as segue. Por exemplo, quando um iniciante ou mesmo um iniciante avançado, começa a tocar algum instrumento, é natural vê-los tocar as escalas para cima e para baixo -algo extremamente enfadonho para quem ouve – pois os mesmos seguem os scripts: para tal acorde, utilize tal escala. Uma pessoa proficiente consegue utilizar a mesma escala criando frases melódicas e coerentes para o momento da música pois criou regras contextualizadas (para tal sequencia de acordes, esta sequencia de notas soa melhor) baseadas em experiências próprias, de terceiros e em seus próprios erros lapidando as mesmas. Estamos aqui falando muito mais de um mestre-junior do que num competente-avançado.
  5. Mestre: A grande diferença do mestre para os demais é a sua vasta experiência e conhecimento sobre determinado assunto. Ele é a fonte de conhecimento para os demais pois realiza de forma eficiente o binômio feedback/correção e aplica suas regras contextualizadas (já em grande número) sem nenhum esforço. É a pessoa que escreve os livros que lemos. Ele, a partir de um certo ponto, começa a trabalhar com a intuição pois suas regras já estão tão arraigadas dentro de si que não pensa mais sobre como ou quando aplicá-las. Por exemplo, todos nós sabemos andar. Isso é uma coisa tãoarraigada, isto é, somos tão competentes nisso,  que não pensamos mais em como andar. Note que, mesmo se surgir algum obstáculo inadvertidamente, a maioria das pessoas conseguiria continuar andando pois já se deparou com algo parecido em alguma experiência anterior. Outra característica do mestre é que, muitas vezes, (assim como no andar) é uma tarefa mais complicada para ele explicar o que está fazendo do que fazer pois agem através da intuição.

E aí, será que existe algum método para eu me tornar um mestre em fazer sushi? Ou em aprender inglês?

Sim, porém temos um problemão pela frente: saber em que estágio estamos.

Infelizmente, a grande maioria das pessoas se julga num estágio mais avançado do que realmente está. Isso se chama ignorância de segunda ordem. Isto é: ela não sabe o tamanho de seu conhecimento. Charles Darwin certa vez disse:

Frequentemente, é a ignorância a causadora da auto-confiança e não o conhecimento.

Estudos apontam que a maioria das pessoas estão nos dois primeiros estágios de conhecimento (embora acreditem estar em estágios mais avançados), ou seja, conseguem realizar suas tarefas, aprendem novas tarefas a medida que aparecem e quase nunca tentam adquirir um conhecimento mais amplo sobre estes assuntos.

E então, como chegar lá?

Muito resumidamente e para encurtar o assunto (já que somos iniciantes avançados e não queremos nada mais do que receitas…): além de saber nossa posição, devemos praticar. Isso mesmo, não basta simplesmente conhecer teóricamente determinado assunto e sim prática.

E não é qualquer prática. Existem quatro condições para maximizar a eficiência desta prática:

  • Ter uma tarefa bem definida (por exemplo, aprender a como utilizar a escala country numa sequencia de blues para obter pelo menos dois padrões ou licks novos). Note que você tem de detalhar não só a tarefa como o objetivo. Se eu tivesse simplesmente escrito: “aprender a como utilizar a escala country numa sequencia de blues” não teria um objetivo pois poderia aprender a tocar de cima para baixo a escala e este não seria o objetivo pois o que eu desejo é utilizar a escala para algum fim. Além disso, definindo o número de licks dá um ponto final para esta tarefa.
  • A tarefa precisa ser de razoável dificuldade: deve ser difícil porém realizável. Se eu nunca peguei numa guitarra, talvez esta tarefa pudesse ser alterada para: como tocar uma progressão de blues.
  • O ambiente precisa me dar feedback sobre o meu andamento. O ambiente, no caso, é um termo genérico de acordo com o objetivo. No exemplo, o ambiente poderia ser a banda ou pessoas próximas, professores, que entendessem da tarefa para poder avaliá-la. As vezes, dependendo do grau de auto-conhecimento pode ser a própria pessoa – lembrando de que nem sempre somos uma boa referência para julgamentos.
  • Repetição: É necessário repetição, muita repetição para que a experiência possa ser internalizada e principalmente seus efeitos sejam duradouros. No exemplo, não bastaria eu conseguir estes padrões de solos e sim conseguir tocá-los a qualquer momento que eu julgasse necessário. Assim, o conhecimento, para ser útil, deve ser facilmente aplicável por quem se julga seu detentor.

Agora, o mais interessante para mim de tudo isso foi que isso pode ser aplicável não só para nós mesmos (para mudarmos de escala de conhecimento) como também para nossos pares, funcionários, etc quando nósestamos precisando transmitir determinado conhecimento para eles.

Quem nunca se deparou com aquela situação em que aquele colega chega perguntando sobre algum assunto que conhecemos bem e nós descarregamos o cérebro em cima dele? Pois bem, sabendo da posição em que cada um está posicionado, podemos orientar melhor a outra pessoa pois conhecemos – independente dela dizer isso ou não – o grau de detalhe necessário e podemos ser mais eficientes nesta comunicação.

 

Fonte: Pragmatic Thinking and Learning: Refactor Your “Wetware” Andy Hunt, The Pragmatic Programmer, 2008.

SPED Fiscal – Validação de arquivos

marcos

Já estamos numa nova fase do SPED – Fiscal: a validação de Conteúdo.

Estamos trabalhando a todo vapor nesta versão 6.19.16, que será disponibilizada no início de outubro para nossos clientes.

Nela, já realizamos os seguintes trabalhos em relação ao SPED Fiscal:

  • Geração do arquivo texto
  • Validação do arquivo utilizando o validador do SPED Fiscal, já concluindo a validação de estrutura (que indica que o arquivo foi gerado com todos os registros e campos exigidos).
  • Identificação e especificação de informações não disponíveis no SisPetro, mas necessárias para geração do SPED

Nesta última etapa, antes de liberar a versão, faremos:

  • Validação de Conteúdo do arquivo utilizando o validador do SPED Fiscal, onde estão sendo encontradas inconsistências referentes às combinações de informações (CST 010 exige que seja informado Valor de ICMS, etc)
  • Desenvolvimento e homologação das informações não disponíveis no SisPetro, mas necessárias para geração do SPED.

No dia 24/09/2008 haverá uma nova reunião técnica, em conjunto com a Receita Federal do Brasil, das 14h00min às 17h00min, no Auditório Mário De Mari –  FIEP/CIETEP,  localizado na Avenida Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico –  Curitiba/PR cuja pauta será a Obrigatoriedade da Escrituração  Fiscal Digital – EFD, também conhecida como SPED-Fiscal, a partir de  1º de janeiro de 2009.

Lembramos que a obrigatoriedade é a partir de janeiro de 2009, porém as empresas que queiram participar do Projeto Piloto podem fazer a solicitação à Secretaria da Fazenda do seu estado e iniciar os testes o quanto antes. Há ajustes que precisam ser feitos nos cadastros e a cada validação pode surgir uma surpresa indesejada, então, não vamos deixar para a última hora.

SPED – Atualização

marcos
No dia 28/08/2008, quinta-feira, a Futura esteve presente na Reunião de Avaliação do andamento do Projeto Piloto da EFD – Escrituração Fiscal Digital, realizada na Secretaria da Receita Federal em Belo Horizonte/MG.
Nesta reunião estavam presentes representantes das Secretarias da Fazenda das Unidades Federadas, além das empresas integrantes do Projeto Piloto. A Futura estava em parceria com uma Distribuidora da Bahia, participante do Projeto.
Cada empresa apontou a fase onde se encontrava, sendo a maioria ainda em fase de análise do layout. Quanto a Futura, eis nossa posição:
  • Nesta próxima versão 6.19.15 do SisPetro (a ser liberada até 03/09/2008) já será disponibilizada a estrutura de arquivos conforme Ato Cotepe 09/2008, permitindo a inclusão de fórmulas e preenchimento dos dados.
  • Na versão 6.19.16 (início de outubro) será disponibilizada a geração do arquivo texto e fórmulas dos principais registros.
Estaremos trabalhando ativamente, participando de todos os testes e reuniões do Projeto Piloto. Inclusive, no final de setembro está prevista uma reunião no Paraná, a qual daremos mais informações em breve.É importante salientar que estamos visando adequar o Sispetro ao ATO COTEPE 9/2008 (com atualização no ATO COTEPE 19/2008). Existe um ponto obscuro (alias vários) que este ato não dirimiu com relação à legislação anterior (mais especificamente ao ATO COTEPE 70/2005) pois estados como Pernambuco e Distrito Federal ainda estão respeitando este ATO COTEPE enquanto todos os outros irão se adequar ao novo modelo, isto é, estes dois estados ainda não se manifestaram se e quando irão se adequar.

Vale a Pena?

marcos
Boa tarde,
Iniciamos as atividadades da nota fiscal eletrônica nas empresas, Euro Petróleo, Tux Distribuidora e Exxel Brasileira de Petroleo da melhor forma, deu tudo certo, toda a configuração antecipada dos servidores e Sispetro foi válida, como os testes feitos, tivemos apenas pequenos erros de casdastro mas tudo contornado muito bem, estamos no terceiro dia e cada empresa já emitiu mais de quinhentas notas fiscais.
Agradeço a Futura Tecnologia.
Celso
Exxel Brasileira de Petróleo
(19) 21…
Email enviado de forma expontânea por um de nossos usuários, responsável pela área de TI de três grandes distribuidoras de derivados de petroleo em Paulinia/SP.
Após longa preparação, com cada um cuidando de sua parte, testes, roteiros, inúmeras ligações, milhares de explicações repetidas ad nauseam, o dia D chegou.
E como foi longo.
Uma coisa ficou clara nesse processo que está longe de acabar: nós desenvolvedores e os usuários que, por muitas vezes ficamos em lados diferentes, dessa vez nos vimos juntos, tentando entender o que o governo nos havia proporcionado.
E isso foi bom.
Agora, bom mesmo foi ter recebido este email. Isso foi muito bom.
Essa semana foi de muita ansiedade, de nervos a flor da pele, de brigas, de pizzas sendo engolidas, porém, quando se recebe um email desse, bom… não precisa responder.
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